FRAGMENTOS

Por AarayA de Siriús

O Mensageiro Siriano.

Através de Dinnho Beduzupo.

a 22 de abril de 2020


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Amadas Almas, Saudações!



Novamente conduzimos o canal para que compartilhe alguns fragmentos de nossos diálogos, no exercício que lhe propomos expôr suas questões dentro da ótica do Homem sob os efeitos da Grande Transição. Esperamos encontrá-los suficientemente expandidos para o estudo do que aqui é amorosamente apresentado, como sempre. [sorriso]

(…)

Dinnho Beduzupo: — Se a motivação íntima é o que nos move nas direções que tomamos, pauta nossas ações mais diretas, por qual razão ainda persistimos nas práticas que fundamentalmente sabemos não serem positivas?

AarayA de Sírius Real: — Porque energia não mente. Ela é o que ela é. Quando o Homem entende que deve ir por um caminho, e decide-se por isso, ele o assume. E do mesmo modo, quando resolve-se por deixar de seguir por um caminho, moverá os devidos elementos para seguir um outro. Nada de novo. E todos receberão as experiências das quais necessitam atravessar as centelhas que são, sem julgamentos, naturalmente. [sorriso]

db: — Acho que não me fiz entender direito.

Aa: — Fez-se, sim, irmão. Sua questão é sobre a moralidade humana e suas motivações. A base do conceito, dentro da visão de seus irmãos mais velhos é essa. Não se trata de uma espécie de “verdade absoluta”, e sim mais um apontamento – entregar-se à ele ou resistir vai daquilo que a rota evolutiva foi capaz de realizar sobre cada essência.

(…)

db: — Mentor, vez por outra topo com a sentença: “Transcender dói!”. Não é assim que ressoa em mim. Por que entendo que resistir é que pode ser sofrido, e não a Transição em si?

Aa: — Porque é isso o que ficou em você, dentro de sua marcha evolutiva. Você está em expansão consciencial, e obrigatoriamente é conduzido por força desse amadurecimento à refletir sobre àquilo que lhe é mostrado dentro da rotina da fisicalidade humana. É assim com todos, em alguma altura da vida. Sempre haverá quem assinará embaixo de absolutamente tudo, mecanicamente, sem passar pelo crivo da íntima reflexão otimizada, e quem tomará caminho adverso. São as possibilidades de cada segmento, não cabendo julgamentos.

db: — Não, não… Não é julgamento. É que às vezes me impressiona essa coisa de parecer remar contra a maré, quando vejo tantos seguindo por um mesmo caminho.

Aa: — Todos os grandes, àqueles em maior estado de desenvolvimento de consciência atravessam essa confusa fase. Faz parte do processo.

db: — É que às vezes fica parecendo coisa do ego, daí a gente dá àquela travada, ou não, e depois fica meio assim… pensando que a gente passa vidas inteiras querendo ser igual à todo mundo, para chegar à essa altura das coisas e acabar sendo “o diferente”.

Aa: — E quem foi que lhe disse que você veio à Gaia para seguir os padrões que lhe foram apresentados? Nem você, nem ninguém! Esse discurso jamais pertenceu à seus mentores ascensionados, e o próprio Sananda viveu isso entre os Homens em seu tempo como Jesus. Foi com Amor que Ele compartilhou suas percepções “exóticas” para o padrão de sua época, e você realmente acredita que foi confortável para Ele viver absolutamente todas as experiências que teve pelo caminho? Pense novamente.

db: — Mas, mentor, com todo o respeito… não somos Jesus. Ele era um desperto de quem era e seu papel sobre o planeta. E nós…

Aa: — “Nós” o quê? Também não são missionários da Boa Nova? Não estão aqui para honra e glória de JATA (Deus)? Estão aquém de seus tantos avatares espirituais apenas porque se fascinaram pelo o que entenderam deles um dia? Amado, quando fala-se em viver o Amor, é de auto-entrega que estamos tratando em nossos tantos apontamentos. E nada disso é uma outra coisa senão estar em Amor para ser Amor. Isso significa que tudo o que os modelos que estabelecem para si mesmos, seja de modo privado, seja em comunhão com muitos outros terranos, em Amor o Todo se estabelece, realizando a íntima reforma de cada um, despertando o Eu Sou individual para benefício também do coletivo. Isso faz algum sentido para você?

db: — Faz. Mas… compreende que fica parecendo ação do ego essa visão de tanto poder, de tamanha importância? E a gente não quer “incomodar” ninguém com essa visão tão poderosa, me entende?

Aa: — Entendo o que fala. Mas é imperativo que você também compreenda que o caminho de cada um, é o caminho de cada um. Você não pode controlar de que maneira os demais receberão àquilo que lhes é oferecido, em possibilidade. Isso também é ego, já pensou nisso? [sorriso]

[silêncio]

Aa: — Certa altura da vida, você escutou de um seu amigo com o qual já não tem qualquer contato há muitos ciclos, uma opinião bem… particular sobre o Cristo. Fale sobre isso, por favor.

db: — Está falando do Etelvino*? Ah, àquilo que marcou na época. Nem sei se ainda pensa daquela maneira… Disse que achava que Jesus era um covarde, porque se quisesse, “hipnotizaria” todo mundo e assumiria de vez o poder. [risos] Dessas bobagens que a gente escuta por aí…

[*Nome original substituído]

Aa: — Mas àquilo te chocou.

db: — Sim, admito. Não esperava ouvir nada daquilo, e de um cara tão inteligente. Achei indevido.

Aa: — E por que achou “indevido”.

db: — Porque foi meio decepcionante. Ficou me parecendo uma visão extremamente materialista e sem qualquer compromisso com a espiritualidade elevada que buscava desde àquela época. Não me motivou à deixar de andar com ele, mas senti um baque…

Aa: — O que você sentiu é o mesmo que muitos outros sentiriam, e que alguns outros, não. E está tudo certo, porque cada um vive os efeitos mais diretos daquilo com que se permitiu envolver um dia, evolutivamente falando. Seu choque estava em esperar de alguém “inteligente” argumentos que ressoassem com os seus, mesmo que fossem divergentes, e isso não foi o que ocorreu. Isso também é ego, meu amor. Porque o outro expressou o que existia dentro de si, você o julgou ao ponto de permitir que as coisas mudassem entre vocês. Não se trata de estar certo ou errado, e sim que não vale o preço mudar o status de qualquer relacionamento, apenas porque possui ponto-de-vista conflitante. Talvez não tenha-se dado conta disso, mas já considerou que sua presença ao lado daqueles que lhe são caros seja justamente para lhes provocar suas melhores versões? E que nada nesse processo seria possível sem tornar-se momentaneamente afrontoso? [sorriso]

db: — Hoje eu até posso compreender isso. A questão de viver minha verdade, independente da verdade alheia. Mas na época era um adolescente iniciando minha própria busca, e ouvia todo mundo. [sorriso]

Aa: — A questão não é quem ou o que você ouvia, mas o que fez e faz com o que ouve ou lê ou assiste. O poder do outro sempre irá até onde você permitir que ele vá, e sempre foi assim. Quando o Homem passar a compreender que descordar de seu similar não implica em afrontar nem o que acessa ou quem propaga tal conceito, Gaia mudará drasticamente através da otimização de todos os relacionamentos.

[silêncio]

Aa: — Você não está confortável nessa fórmula de compartilhamento, não é?

db: — Não é isso… Prefiro ficar em segundo plano. Gosto mais quando vocês se expressam sem minha intermediação pública.

Aa: — A exposição lhe aborrece, sabemos. Mas existe uma razão para que insistamos, para que você se expresse. Faz parte de seu processo, porque as próximas etapas de tudo isso, a evolução de todo esse serviço contará com essa nova condição, e você sabe.

db: — É… Mas todo batismo de fogo também cria uma espécie de ansiedade, então… é isso.

Aa: — A grande ilusão do Homem é acreditar que tudo o que seus sentidos físicos alcançam é o limite de suas ações, perante o Cosmos. Em paralelo à essa condição, existe uma farta malha de possibilidades onde vocês tocam os mais variados projetos, assistidos por seus mentores. Mas aos poucos também estão tomando conhecimento disso e agindo de modo mais harmônico em seus assuntos.

[Nessa altura, me recordo das reuniões em planos paralelos que tenho assistido e de pontuais conversas que tenho com uma série de consciências que por agora, me reservo o direito de resguardar.]

db: — Às vezes me vem àquele pensamento do quanto tudo isso parece louco. [sorriso]

Aa: — Mas nós não vamos retroceder ao ponto de questionar a própria sanidade agora, não é mesmo [risos]

db: — Não, não. Passei da fase. Acho! [risos]

Aa: — Você “acha”? [risos] Veja bem por onde anda sua auto-estima, hein?! Temos catalogados alguns pastos por aí com umas vacas bem simpáticas! [risos]

db: — Passou, passou! [risos]

Aa: — É bom mesmo, porque a Agenda Cósmica para a Transição Planetária não faz concessões. Quem quiser realmente fazer parte dessa onda de levante consciencial, precisa enfrentar seus temores e assumir-se tal qual é em engajamento. Nada de zona-de-conforto; a quarta parede tem que cair para que a humanidade abandone o transitório com Amor e em Amor, sem lugar reservado para rebeldias tolas e ceticismos convenientes.

db: — Ninguém solta a mão de ninguém.

Aa: — A analogia é boa, mas quando absorve-se o entendimento de que todos somos Um, inexiste mesmo outra opção. [sorriso] Somos todos Um com o Todo – sempre!

Selamat Mai! (Assim É!)

Amorosamente,


AarayA de Sírius

Dinnho Beduzupo


 

➤ NOTA do CANAL: Os guias esperam que eu ingresse nesse movimento dos vídeos e lives, muito antes da própria moda que tudo isso se tornou. A timidez não deixa. Felizmente eles não querem que eu “mude” isso em mim, mas que fique alerta para “novas possibilidades”, em favor da Boa Nova. E isso vale para todos porque sempre há algo nos travando o progresso e que precisa ser carinhosamente revisto, sempre que possível. ❤


 
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publicado por achama às 22:14