O FINAL DO FILME
Mensagem de Louise Hay
20 de Novembro de 2013.
Muitos de vocês estão cuidando de um ente querido que está muito doente ou lidando com a morte de alguém muito próximo a você. Não há problema em ficar com raiva. É normal e natural ficar com raiva quando alguém que você ama, faz a transição.
Não estamos acostumados a passar pela experiência da morte. Antigamente, era habitual que lidássemos com a morte de pessoas quando elas eram muito velhas.
Agora estamos passando por um ciclo totalmente diferente. Somos mais jovens e estamos interagindo com os nossos amigos que estão partindo, que são também mais jovens. É uma experiência para a qual não estamos preparados. Estivemos evitando todo este conceito de morte por muito tempo, e agora subitamente ele está aqui. Bem em nosso meio. E isto está acontecendo todos os dias.
Lembrem-se: a morte não é negativa. A morte é uma etapa positiva na vida. Todos nós partiremos desta vida em algum momento e não há nada a temer. Eu sempre tive este sentimento muito forte de que chegamos no meio do filme, e partimos no meio do filme. O filme é contínuo. Entramos e saímos. Todos nós fazemos isto. Não há momento errado ou certo, há apenas o nosso tempo – era o nosso tempo de nascer e o nosso tempo de partir.
Acredito que muito antes de chegarmos, a alma faz a escolha de experienciar determinadas lições – lições sobre amarmos uns aos outros e a nós mesmos. Quando aprendemos a lição do amor, podemos partir com alegria. Não há necessidade de dor ou do sofrimento. Sabemos que da próxima vez, seja onde for que escolhamos encarnar, levaremos todo o amor conosco.
Se vocês estão cuidando de alguém que está morrendo, concentre-se em quem ele é como pessoa, não em sua doença. Gosto de me lembrar de como ele foi maravilhoso – como era engraçado, atencioso, inteligente ou amável. E, muitas vezes, eu trago à tona as memórias favoritas de nossos momentos juntos. E, o mais importante, eu permito que ele conduza o processo. Precisamos respeitar onde as pessoas estão. Eu simplesmente lhe pergunto como ele se sente em determinada situação, e permito que a sua resposta dirija para onde a nossa conversa irá a partir daí.
Quanto mais tranquilos pudermos estar com esta experiência, mais fácil ela será.
Amor,
Louise Hay
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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